sexta-feira, 13 de maio de 2011

Vereador Canelinha cria projeto de lei em benefício a usuários de Marcapasso.

Canelinha discursa em plenário


De acordo com o IBGE, quase todas as agências bancárias do país têm portas giratórias com detectores de metal. E, segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia, desde 94, mais de 200 mil pessoas passaram por hospitais para receber um aparelho de marcapasso. Elas precisam ter alguns cuidados para evitar problemas que podem ser sérios. Quando o coração não bate numa velocidade suficiente, o doente passa a ter tonturas, cansaço, palpitações e pode desmaiar.
E é essa preocupação que fez o vereador Canelinha criar um projeto de lei, protocolado sob número 010/2011, que determina criação de entrada diferenciada para utilização de portadores de marcapasso.
Além do constrangimento de ser considerado um portador de instrumentos metálicos, a passagem desses tipos de pessoas pode ser prejudicial à saúde do indivíduo” – afirmou Canelinha.
O marcapasso, colocado no tórax, tem um gerador que produz pulsos elétricos. O coração é estimulado e volta a bater normalmente. Quem usa marcapasso pode ter problemas em portas giratórias antigas ou mal reguladas. Detectores de metal de aeroportos, por exemplo, também podem ser perigosos. Esses equipamentos geram campos eletromagnéticos que confundem o marcapasso. O aparelho entende que o coração bate no ritmo certo e para de enviar os pulsos elétricos.
A pessoa pode ter palpitações ou até desmaiar. Se a porta giratória travar, e o socorro demorar, ela pode ter uma parada cardíaca.
“Os bancos têm que se preocupar porque eles podem correr o risco de ter um evento mais grave num momento desses, apesar de ser raro, pode ser grave e pode ser que nessa hora ele tenha uma parada cardíaca ou tenha um desmaio”, finaliza Canelinha.
O vereador mais jovem de Paraíba do Sul vem se empenhando para proporcionar segurança nos bancos da cidade. O mesmo enviou requerimento a Itaú, Caixa Econômica e Banco do Brasil solicitando a adequação de sua entrada.

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